08 março 2011

Simplesmente... mulher!

Parabéns a todas nós pelo nosso dia!

Não venho com mensagens prontas, nem meras palavras. Pretendo ir além.
Acho essa data, mesmo não sendo feriado (hehe, que pretensiosa!), muito importante, pois é uma verdadeira homenagem e reconhecimento por nossas lutas e consequentemente conquistas, obtidas infelizmente através de um desastre (como imagino que já devam saber o motivo desse dia e para quem não sabe, está no final do post).
Só uma mulher sabe o que passamos (...) Não é nada fácil ser "mil e uma utilidades": mãe, esposa, filha, irmã, namorada, noiva, amiga, colega, cozinheira, faxineira, aluna, braço direito... Acordar cedo, trabalhar o dia inteiro, cuidar de casa, marido, filhos e ainda, teimam muitas assim como eu, em estudar, fazer faculdade, chegar em casa tarde da noite e ainda ter mil e uma coisas pra deixar prontas para o outro dia. Só sendo mulher mesmo para aguentar tudo isso. Sem falar em tudo que já estamos habituadas, mas que homem nenhum aguentaria mais que um dia: ciclo menstrual, cólicas, dar à luz, depilação com cera, unhas etc...
Já tentaram inúmeras vezes nos entender, tanto que existem vários e vários filmes sobre o assunto. Dentre eles "Se eu fosse você I e II" (Glória Pires e Tony Ramos), "Do que as mulheres gostam" (Mel Gibson), etc. Mas com certeza eles piraram sem descobrir realmente o que sentimos, o que gostamos, enfim, porque eis uma coisa que nem nós mesmas sabemos!
Depende muito do dia, do nosso humor, de como está nossa saúde, nossa vida no geral. Se nem a gente se entende, quem dirá os homens!
Bom, não irei me alongar muito. Só foi apenas um pequeno texto improvisado, que certamente terão inúmeras alterações, pois, hoje estou me sentindo de um jeito e com certeza logo acharei esse texto ridículo o bastante para não ser publicado, simplesmente pelo fato de que nós mulheres somos completamente passíveis de alterações repentinas, e creio que isso é que fascina os homens (ou os enlouquece, risos).
Simplesmente assim!

Selecionei algumas imagens que fazem parte do universo feminino, mais referente à alma feminina, aos sentimentos. Claro que faltou bastante coisa, mas o que pude obter, abaixo está disponível.

Grande abraço a todas e aproveitem bem o nosso dia.

precioso colo de mãe

pensamentos indo longe

diversidade cultural

maior felicidade do mundo

diferenças em raça, crenças e culturas, mas ainda o mesmo sentimento

um lugar especial e um momento de alegria e paz

ombro de mãe é único

um grande momento na vida

pequena mulher

amigas

como é bom "aquele" jeans servir! (só mulher pra valorizar conquistas assim)


Como dito, abaixo texto obtido na Wikipedia sobre o Dia Internacional da Mulher. Para que não seja necessário ir até lá, copiei e colei o texto abaixo.

8 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Texto obtido na Wikipedia [clique aqui para fonte original]

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo.

Origem

A ideia da existência de um dia internacional da mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória da greve das operárias da indústria do vestuário de Nova York, em protesto contra as más condições de trabalho.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.
No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de Março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Poucos dias depois, a  25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.
Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.
Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia uma ocasião em que os homens manifestavam simpatia ou amor pelas mulheres - uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores, pelos homens às mulheres. 
O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedônia, Moldávia e Ucrânia.
Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as necessidades femininas ao formular políticas sociais.
A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter de paródia e acabou sendo ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei o que vc escreveu e concordo plenamente acha que nunca vai achar ridiculo xD Adorei as imagens tb , pois imagens transmitem mais que mil palavras :D Bom dia da mulher pra vc beijinho grande e boa semaninha ;)

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